Para enfrentar a pandemia é crucial que as informações sobre como prevenir e conter a doença sejam acessíveis a todos.
Na última terça-feira (17), a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou um alerta mundial sobre o COVID-19, o novo coronavírus. O anúncio foi feito pela relatora especial sobre direitos das pessoas com deficiência, Catalina Devandas, em Genebra, chamando atenção das autoridades sobre as pessoas com deficiência.
A relatora da ONU chamou a atenção de governantes em todo o globo sobre a maior responsabilidade com essa população por causa da discriminação estrutural que enfrentam, enfatizou que é fundamental estabelecer protocolos para emergências de saúde pública para garantir que pessoas com deficiência não sejam discriminadas no acesso à saúde, “incluindo medidas que salvam vidas”.
“Para enfrentar a pandemia, é crucial que as informações sobre como prevenir e conter o coronavírus sejam acessíveis a todos”, disse a especialista.
“As campanhas de informação pública e as informações fornecidas pelas autoridades nacionais de saúde devem estar disponíveis em língua de sinais, formas, meios e formatos acessíveis, incluindo tecnologia digital, legendas, serviços de retransmissão, mensagens de texto, leitura fácil e linguagem simples. ”
O texto vem ao encontro do que a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), da Prefeitura de São Paulo, vem trabalhando para obter na cidade. “Pessoa com deficiência também está no grupo de risco”, declara Cid Torquato, secretário da pasta.
Todas as orientações do Ministério da Saúde, e de outros órgãos não mencionaram até agora os cuidados com as pessoas com deficiência e seus cuidadores. Para ajudar a população, a SMPED tem divulgado informações em suas redes sociais sobre prevenção e cuidados e está atenta ao tema.
Segundo censo do IBGE, com dados revistos em 2017, temos no Brasil cerca de 16 milhões de pessoas com deficiência. Mas, acreditamos que cerca de 10% da população, segundo a própria ONU, seja pessoa com deficiência. Na cidade de São Paulo são 1 milhão de pessoas.
A pessoa com deficiência é um seguimento da população sujeito a maior risco, sobretudo, em razão das fragilidades físicas, notadamente aquelas que resultam em insuficiência e/ou dificuldade respiratória.
Pessoas com condições genéticas ou neurológicas que tomam remédios específicos têm restrições respiratórias ou dificuldades profundas de comunicação, precisam ser monitoradas com atenção redobrada.
Essa recomendação é voltada principalmente para quem tem sequelas graves provocadas por paralisia cerebral, síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Atrofia Muscular Espinhal (AME), Esclerose Múltipla (EM), distrofias musculares e outras semelhantes.
Fonte: Secretaria Especial de Comunicação, Cidade de São Paulo
Acesse a notícia da ONU (Organização das Nações Unidas/United Nations Organization)aqui
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