Pesquisadores da USP do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) criaram um biossensor capaz de detectar os biomarcadores sanguíneos do Alzheimer.
Este método, permite a identificação das proteínas Fetuína-B e Clusterina, que quando encontradas em grande quantidade no sangue, auxiliam no diagnóstico do mal de Alzheimer.
O biossensor consiste em um dispositivo de papel, onde nanopartículas de ouro complexadas à anticorpos especificadamente para os biomarcadores citados. Ao entrar em contato com a gota de sangue da pessoa examinada, o mesmo escorre em direção aos anticorpos e com isso, as proteínas Fetuína-B e Clusterina são ligadas as nanopartículas de ouro, mudando a cor do papel para rosa.
Ressalta-se que o dispositivo ainda não foi testado com sangue, apenas com as proteínas estudadas. Os pesquisadores esperam que com o resultado do teste rápido com os biossensores auxiliam no diagnóstico e tratamento precoce por baixo custo do mal de Alzheimer.
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa sem cura que afeta a cognição e a memória, dificultando atividades diárias e ocasionando alterações de comportamento em quem sofre do problema. Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), há cerca de 1,2 milhão de brasileiros acometidos pela doença. Uma mensagem que circula pela internet traz uma boa notícia: o Sistema Único de Saúde (SUS) está distribuindo um adesivo que ajuda no tratamento.
De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio, chamado de rivastigmina, está disponível em unidades de saúde de todo o país. Trata-se de um anticolinesterásico, que possibilita o aumento de uma substância neurotransmissora chamada acetilcolina – em quantidade reduzida no cérebro de quem tem Alzheimer – que atua na transmissão dos impulsos nervosos.PUBLICIDADE
Anteriormente, a rivastigmina já era oferecida à população em sua forma oral, entretanto, causava desconfortos em alguns pacientes, como náuseas, vômitos e diarreia. A fim de reduzir estes efeitos, a nova apresentação do medicamento foi incorporada no SUS.
— Ele é indicado para pacientes que têm efeitos colaterais ao tomar a medicação via oral. Esta apresentação também é vantajosa para o cuidador, que terá certeza de que o remédio está sendo disponibilizado para o organismo do paciente. Fica mais fácil, considerando que existem casos em que o paciente se nega a tomar os comprimidos, torna-se agressivo ou cospe a pílula _ explica a neurologista e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)Liana Lisboa Fernandez.
O adesivo tem uma duração de 24 horas, portanto, deve ser trocado quando o período se encerra. É importante ficar atento ao local em que ele será aplicado, para evitar reações alérgicas ou então o descolamento do mesmo, conforme indica Lucas Schilling, neurologista da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS):
— A recomendação é fazer um rodízio de pontos de aplicação, sempre escolhendo locais de superfície lisa, como tórax ou dorso.
Saiba mais
Para ter acesso ao medicamento, os pacientes devem atender aos critérios de elegibilidade dos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas, apresentando os documentos necessários: cópia do Cartão Nacional de Saúde (CNS), cópia de documento de identidade, laudo para solicitação, avaliação e autorização de medicamentos (LME), adequadamente preenchido por especialista, prescrição médica, documentos exigidos nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério da Saúde, conforme a doença e o medicamento solicitado, e cópia do comprovante de residência.
Além da rivastigmina, o SUS também disponibiliza outras medicações para o tratamento de Alzheimer: a donepezila e a galantamina, com atuação semelhante na acetilcolina, e a memantina, que é indicada para fase moderada ou grave e atua no glutamato, outra substância produzida pelos neurônios.
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