Pesquisadores da USP do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) criaram um biossensor capaz de detectar os biomarcadores sanguíneos do Alzheimer.
Este método, permite a identificação das proteínas Fetuína-B e Clusterina, que quando encontradas em grande quantidade no sangue, auxiliam no diagnóstico do mal de Alzheimer.
O biossensor consiste em um dispositivo de papel, onde nanopartículas de ouro complexadas à anticorpos especificadamente para os biomarcadores citados. Ao entrar em contato com a gota de sangue da pessoa examinada, o mesmo escorre em direção aos anticorpos e com isso, as proteínas Fetuína-B e Clusterina são ligadas as nanopartículas de ouro, mudando a cor do papel para rosa.
Ressalta-se que o dispositivo ainda não foi testado com sangue, apenas com as proteínas estudadas. Os pesquisadores esperam que com o resultado do teste rápido com os biossensores auxiliam no diagnóstico e tratamento precoce por baixo custo do mal de Alzheimer.
Fonte: Jornal da USP