Estudo de resiliência em brasileiros com lesão medular

Publicado na revista Jornal de Terapias Corporais e do Movimento, o estudo realizou a avaliação da resiliência de pessoas com lesão medular traumática por meio da Escala de Resiliência CD-RISC-10 e RS-14 e correlacionou variáveis ​​biossociodemográficas com as escalas de resiliência.

Trata-se de um estudo quantitativo, transversal, com 254 adultos.

A coleta de dados foi realizada na plataforma virtual Survey Monkey utilizando duas escalas de resiliência a CD-RISC-10 e a Escala de Resiliência RS-14.

Os resultados apontam para uma amostra com maioria masculina. A média das respostas do RS-14 foi de 81,7 e, no CD-RISC-10 a média foi de vinte e oito, sendo a resiliência considerada moderada. Os resultados mostram correlação entre as duas escalas de resiliência (p ≥ 0,001teste não paramétrico de Kruskal-Wallis). Não foi encontrada correlação entre resiliência e variáveis ​​sociodemográficas como: sexo, renda, classificação da lesão, tempo de lesão e frequência nos serviços de reabilitação.

As duas escalas foram correlacionadas, comprovando a consistência dos resultados. Não foi encontrada relação entre resiliência e variáveis ​​biossociodemográficas. Relevância clínica: aprender mais sobre os aspectos da lesão medular e prestar melhor atendimento aos indivíduos afetados.

Para ler o artigo completo, acesse o link: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1360859224001797

Referências:

Fabiana Faleiros, Adriane Carvalho, Karina Bimbatti, Lorena Neves, Giselle Freitas, Luís Sousa, Geyslane Albuquerque. Study of resilience in Brazilians with spinal cord injury. Journal of Bodywork and Movement Therapies, 2024, vol. 40, p. 148-152. https://doi.org/10.1016/j.jbmt.2024.03.068.

Publicado e traduzido por: Elisa Pivatto Serra

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