Uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford, localizada nos Estados Unidos, demonstrou resultados a partir da implantação de organóides, isto é, pequenas estruturas criadas em laboratório, no cérebro de ratos recém-nascidos. De acordo com Mayana Zatz, responsável pelo Centro de Estudos sobre o Genoma Humano e Células-tronco (CEGH-CEL) da Universidade de São Paulo (USP), esse avanço “abre caminhos para as pesquisas de doenças neurológicas”.
Sabe-se que a prática de cultivo de organoides cerebrais – ou mini cérebros – não é recente, se aprimorando a cada ano. Entretanto, havia uma dificuldade nesse cultivo, pois as células não apresentavam vasos sanguíneos, então, duravam pouco tempo, mas nessa pesquisa, quando foram colocadas em cérebros de rato, houve o envio de sinais elétricos e também respostas ao ambiente.
REFERÊNCIAS
MARIZ, Fabiana. Cientistas americanos criam cérebro híbrido para estudar doenças neurológicas: Pequenas estruturas, semelhantes ao cérebro humano – chamadas de organoides – foram inseridas em cérebros de ratos recém-nascidos. Jornal da USP, São Paulo, p. 96-117, 27 out. 2022. Disponível em: https://jornal.usp.br/radio-usp/cientistas-americanos-criam-cerebro-hibrido-para-estudar-doencas-neurologicas/. Acesso em: 21 nov. 2022.