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Entre o mito e a ciência: relação intestino-cérebro em pessoas com autismo

Retirado de: Jornal da USP

Escrito por: Beatriz La Corte

Pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e do Institut Pasteur de São Paulo (IPSP) publicaram um artigo que contribui para a compreensão da relação intestino-cérebro em pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) – conexão sobre a qual ainda há muito por entender.

Com autoria de Anita Brito, pesquisadora no ICB e no IPSP, o trabalho demonstrou uma diferença significativa entre o padrão gastrointestinal de pessoas dentro e fora do espectro autista.

Realizado em parceria com Fernando Ribeiro Tocantins, doutorando em neurociência computacional pelo ICB, o estudo pretendeu investigar a influência indireta do eixo intestino-cérebro em pessoas com e sem TEA. As análises levaram em conta quais fatores ambientais poderiam contribuir para os sintomas gastrointestinais dos avaliados na pesquisa. Alguns dos problemas identificados foram cólica intestinal, refluxo gastroesofágico, constipação e diarreia frequente.

Os cientistas avaliaram, ainda, se a amamentação teria alguma interferência nos problemas gastrointestinais da criança com TEA. Para isso, eles dividiram a amostra em dois grupos: o teste (pessoas com TEA) e o controle (pessoas sem TEA). Eles notaram que a amamentação só era um fator protetor no caso do grupo controle. Isso aponta uma tendência à dominância do fator genético sobre o ambiental entre as pessoas com autismo – ou seja, a genética estaria falando mais alto.

Na interação entre diferentes variáveis, porém, o cenário muda. Os cientistas também avaliaram os casos em que houve administração de antibióticos durante a gestação. Nesses quadros, observou-se uma diferença entre pessoas com TEA que foram amamentadas, que tiveram menos problemas, e outras com TEA, mas que não receberam amamentação.

Assim, apesar da relevância do fator genético, certos fatores ambientais podem sim contribuir para aumentar ou reduzir os problemas gastrointestinais nas pessoas com transtorno do espectro autista.

Embora alguns estudos já tenham identificado padrões gastrointestinais semelhantes entre essas pessoas, o campo de pesquisas ainda requer muita investigação e cautela, pois a alteração comportamental e a seletividade alimentar, características do próprio quadro do autismo, impactam a composição da microbiota intestinal – o que se reflete em uma menor diversidade de flora.

Metodologia

Os dados foram obtidos por meio de um questionário. Após a triagem, os pesquisadores selecionaram 2.237 respostas, sendo 1.687 indivíduos com TEA e 466 sem o transtorno.

Entre os que responderam, a população do sexo masculino foi 4,5 vezes maior do que a do feminino. Para Anita, esse número está dentro dos parâmetros mundiais disponíveis sobre a relação entre sexo e TEA.

Em entrevista ao Jornal da USP, a orientadora do estudo Patrícia Beltrão Braga, professora do ICB e pesquisadora do IPSP, comenta a importância da pesquisa: “A maioria dos estudos sobre [o eixo] intestino-cérebro em pessoas com autismo não é brasileira, muitas vezes são de estadunidenses e europeus. É muito importante ter pesquisas nacionais sobre o tema”.

Além disso, Fernando Ribeiro Tocantins aponta a relevância da amostra e explica que o alcance das pesquisas sobre o tema ainda é muito limitado.

Existem muitas pesquisas com pequenas amostras – com 50 indivíduos, por exemplo. É satisfatório trazer um número maior de pessoas e [consequentemente] maior diversidade regional, etária e de sexo” – Fernando Ribeiro Tocantins

Mito ou ciência

Anita Brito comenta sobre os fatos e os mitos acerca do tema: “A ciência já sabe que existe uma relação intestino-cérebro e que isso repercute no TEA, mas existe muito conteúdo pseudocientífico sendo publicado nas redes sociais, o que pode ser prejudicial para a pessoa com TEA e sua família”.

“Enquanto não existe produção científica consolidada sobre um assunto, muitos acham brechas para mitos e conspirações. As pessoas com autismo e suas famílias merecem informação de qualidade” – Patrícia Beltrão Braga.

A existência de uma relação não implica uma associação direta de causa-consequência, explica a cientista. “Existem muitas conclusões precipitadas que apontam os problemas intestinais como causa do autismo, e isso traz muito mais problemas para as pessoas com TEA”. 

Ela explica que, muitas vezes, a pessoa é submetida a dietas desnecessárias e não tem resistência ou intolerância alimentar – em relação ao glúten ou lactose, por exemplo. Além disso, apesar da prevalência, nem toda pessoa com autismo tem problemas intestinais.

Os pesquisadores mencionam ainda a urgência de uma produção científica extensa e diversa sobre o transtorno do espectro autista. “As famílias ficam desesperadas por respostas e acabam seguindo informações disponíveis na internet. É importante que a ciência possa chegar cada vez mais nessas pessoas”, diz Anita. 

O artigo Autism Spectrum and gastrointestinal health: Screening on the influence of environmental factors on gastrointestinal problems está disponível on-line e pode ser lido em https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/aur.3263?__cf_chl_tk=Fhq50UxSDzrX5oo8K7B7P40uR_GbIXbGTZrJn2mywW4-1735214131-1.0.1.1-h2OvMcvPf4dgBzrlJixWhdX1_tx0EBEiuO.uWhqGseg

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