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Em teste com animais, canabidiol mostra potencial para amenizar sintomas associados ao TEA

Experimentos em camundongos usados como modelos de Transtorno do Espectro Autista mostraram reversão de déficits cognitivos, aumento da sociabilidade e efeito anticompulsivo

Escrito por: Leonardo Ozima

Retirado de: Jornal de USP

O conteúdo apresentado abaixo foi retraduzido para facilitar a leitura e o entendimento.

Pesquisadores da USP em Ribeirão Preto, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, realizaram testes em camundongos e observaram que o canabidiol (CBD) conseguiu reverter vários comportamentos ligados ao Transtorno do Espectro Autista. Os resultados foram publicados recentemente na revista científica Pharmacology Biochemistry and Behavior.

O TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta cerca de 2,4 milhões de brasileiros, segundo o Censo de 2022. Entre os sintomas mais comuns estão dificuldades cognitivas, problemas de comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos. O pós-doutorando João Francisco Cordeiro Pedrazzi, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, explica que hoje o tratamento desses sintomas depende principalmente de intervenções comportamentais e educacionais, geralmente feitas por equipes multidisciplinares.

Ele comenta que também são usados medicamentos como antipsicóticos, antidepressivos e estimulantes, principalmente para irritabilidade e agressividade. Porém, esses remédios podem causar efeitos colaterais e não há, até agora, um tratamento capaz de prevenir ou reverter completamente os sintomas do TEA.

Nos testes realizados com animais, Pedrazzi observou que o CBD conseguiu melhorar o processamento de informações, aumentar a sociabilidade e reduzir prejuízos cognitivos. Para ele, esses resultados abrem caminho para novos estudos e possíveis avanços no tratamento.

Como os testes foram feitos

Os experimentos foram conduzidos na Faculdade de Medicina e na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto. Camundongos machos foram expostos ao ácido valproico ainda na fase embrionária para desenvolver características semelhantes às observadas no TEA. Assim, os animais apresentaram sintomas como dificuldades cognitivas, menor interação social e comportamentos repetitivos.

Para avaliar o efeito do CBD, foram aplicados quatro testes comportamentais:

  • Teste de Inibição Pré-Pulso, que mede o processamento de informações.
  • Teste de Marble Burying, relacionado a comportamentos repetitivos e compulsões.
  • Teste de Interação Social, que avalia sociabilidade.
  • Teste de Reconhecimento de Objetos, que examina memória e cognição.

No primeiro teste, o ácido valproico prejudicou o processamento de informações, mas o CBD ajudou a recuperar essa função. No teste de enterrar bolinhas de gude, houve diminuição do comportamento compulsivo após o tratamento. Nos testes de sociabilidade e memória, os animais tratados com CBD apresentaram melhor interação social e maior capacidade de reconhecer objetos novos.

De forma geral, o tratamento neutralizou a maior parte dos prejuízos causados pelo ácido valproico durante o desenvolvimento embrionário.

Perspectivas e próximos passos

Os pesquisadores destacam que, embora os resultados sejam animadores, o estudo foi feito em animais. Por isso, os próximos passos envolvem ampliar pesquisas clínicas com pacientes. Pedrazzi lembra que o uso de medicamentos à base de CBD tem se tornado mais acessível, citando como exemplo a distribuição gratuita pelo SUS no estado de São Paulo desde o ano passado.

Hoje, o tratamento do TEA envolve terapias comportamentais, ocupacionais, fonoaudiologia e, em alguns casos, práticas complementares como musicoterapia, arteterapia e equoterapia. Como os sintomas variam muito entre os pacientes, cada pessoa costuma receber um plano terapêutico individualizado.

Nos últimos anos, o CBD tem chamado atenção em estudos científicos e já pode ser prescrito para TEA em alguns casos específicos, quando o médico avalia riscos e benefícios.

História de um paciente

Pedro, nome fictício, é um jovem de 18 anos com TEA que recebeu o diagnóstico apenas aos 14. Depois de passar por vários médicos e escolas, sua médica decidiu incluir o CBD no tratamento. Segundo a mãe do jovem, a qualidade de vida dele melhorou bastante.

Embora relatos como esse não tenham força científica, eles ajudam a orientar os caminhos da pesquisa. Por isso, Pedrazzi reforça a importância de ampliar estudos clínicos. Ele informou que sua equipe acaba de finalizar um estudo comparando CBD e placebo em crianças com TEA, e os resultados serão divulgados em breve.

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