007 casino royale 1080p latino identi
Alternate Soundtrack for 007 Casino Royale Car Chase Sequence
Without Max Moon Of Ra Game Trick Wt 777 Vip Game
Atlantic City By Car 1991 Trump Taj Mahal Casino Trump City Rotten
Fairy Bread Farms Hemp Gummies Nomore Feeling Stressed
Natural Sleep Aid Gummies For Restful Nights Sleep Restless Natural
Do You Really Get A Good Night S Rest Goli Dreamy Sleep Gummies Review
Seleniumfight Cancer Healthy Thyroid Weight Loss Dr Mandell Shorts
Government Weighs Subsidising Weight Loss Drugs 7news
20 Off At Triquetra Health With Code Glp1 Weightloss
Can You Really Lose Weight On A Vegan Keto Diet Discover The Shocking Truth
Bio Lyfe Cbd Gummies For Ed Reviews Customer Feedback
Erectile Dysfunctionpenis Erection Problems And Cures How To Treat Erectile Dysfunction Naturally
Maasalong Reviewknow The Truth Buyer Maasalong Male Enhancement Maaaslong Really Work Maasalong
Savor The Calm Dreamy Sleep Gummies By Goli For A Serene Night
Cannabis Infused Elderberry Gummies A Tasty And Healthy Treat

Cientistas da USP são pioneiros na edição do DNA de tumor agressivo de tireoide

O câncer de tireoide é um dos tumores mais comuns que afetam a região do pescoço e cabeça. Na maioria dos casos, o tratamento costuma ser simples e ter alta taxa de remissão com a radioiodoterapia. No entanto, as variantes agressivas desse câncer são mais difíceis de tratar e nem sempre respondem bem ao tratamento. Isso ocorre, em parte, porque um microRNA, o miR-17-92, tem sua expressão aumentada não só nesse tipo de carcinoma, como em outros cânceres agressivos, a exemplo do pulmão.

“Essa foi uma descoberta do meu pós-doutorado. Agora, avançamos com o objetivo de inibir a expressão do miR-17-92”, afirma César Seigi Fuziwara, pesquisador do Laboratório de Biologia Molecular da Tiroide do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, coordenado pela professora Edna Kimura. “Conseguimos fazer a edição gênica desse microRNA usando o método CRISPR”, acrescenta. “O método CRISPR usa uma proteína chamada Cas9 para ‘cortar’ o DNA. Quando a célula tenta reparar o pedaço ‘cortado’, ela muda a sequência de nucleotídeos, o que resulta em um gene alterado e, consequentemente, também um quadro alterado de leitura”, explica Fuziwara. Os cientistas editaram com sucesso células do carcinoma anaplásico de tireoide, o tipo mais letal de câncer de tireoide, e as analisaram em experimentos in vitro, isto é, em cultura de células em laboratório.

A edição do miR-17-92 foi um grande desafio, pois este microRNA é um cluster – conjunto de genes não-codificantes (que não se transformam em proteína) – composto por seis microRNAs diferentes. “Fomos um dos pioneiros em usar o CRISPR para esse tipo de RNA na tiroide”, conta pesquisador.

Os resultados mostram que as células proliferavam e migravam menos, além de ficarem com uma capacidade invasiva menor. “A proliferação diminuiu 50%, assim como a capacidade clonogênica, tornando-as menos agressivas”, afirma Fuziwara.

No estudo, também foi avaliada a diferenciação das células, ou seja, a capacidade de expressar genes relacionados ao metabolismo do iodo. “Isso é muito importante porque o principal tratamento para o câncer de tireoide após a cirurgia é o iodo radioativo”, explica o pesquisador. “Ao observarmos a presença de fatores de transcrição da tiroide, e genes como TPO e em menor grau o gene NIS, principal responsável pela captação do iodo, constatamos que a diferenciação aumentou um pouco, mas não o suficiente para que a capacidade de absorção de iodo fosse regenerada”, acrescenta.

A equipe acredita que a edição gênica pode ser usada como neoadjuvante no tratamento já utilizado para cânceres agressivos: a terapia com inibidores farmacológicos. Além disso, eles continuam a investigação sobre a mutação no gene BRAF, comum em 40% dos carcinomas de tiroide, e seus efeitos sobre a expressão de miR-17-92, segundo mostrou uma pesquisa anterior da mesma equipe.

De acordo com Fuziwara, o próximo passo é usar esses inibidores para ver se combinados com a edição do microRNA teriam um efeito antitumoral maior. A pesquisa será feita inicialmente in vitro, mas os pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular da Tiroide planejam aplicar o mesmo procedimento em camundongos. “Queremos ver se quando modularmos o microRNA, o tumor vai crescer menos e quais serão suas características histopatológicas”, diz ele, lembrando que, embora haja um longo caminho para um possível uso terapêutico da descoberta, o procedimento pioneiro e os resultados positivos trazem esperança para outros cânceres agressivos com expressão aumentada do miR-17-92.

O estudo foi publicado na revista Thyroid, um importante periódico da área.

Fonte: Jornal da USP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo